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Pesquisadora do FoRC discute desafios brasileiros em pesquisa relacionada a E. coli

Por Angela Academica - Difusão

Última atualização em 01/10/2015

Tema é de vital importância para a indústria produtora de carne, especialmente diante da expectativa de exportação de carne crua para os EUA.

A pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), Mariza Landgraf, professora do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, apresentou em duas palestras os desafios na pesquisa sobre o micro-organismo Escherichia coli produtora de toxina de Shiga, grupo de bactérias que podem causar doenças diversas, desde simples diarreia até casos mais graves que podem levar a morte.

O 5º Comitê Consultivo em Segurança de Alimentos, da empresa JBS, se reuniu em São Paulo, no dia 17 de setembro, e discutiu o tema “Abertura do Mercado Norte Americano para Carne Bovina in natura - Desafios e Oportunidades”. Na ocasião, Mariza apresentou a palestra: “Escherichia coli produtora de toxina: situação no Brasil”, abordando o panorama nacional das pesquisas envolvendo o micro-organismo.

Com a possibilidade cada vez maior da abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne in natura do Brasil, os produtores estão se preparando para implementar metodologias e análises necessárias para garantir que a carne brasileira não esteja contaminada, uma exigência dos importadores norte-americanos.

Mariza Landgraf participou também do XIV Simpósio Internacional da Associação Brasileira para Proteção dos Alimentos (Abrapa) sobre Segurança de Alimentos e do 14º Seminário Internacional Food Design, como organizadora e palestrante. Os eventos foram realizados conjuntamente no dia 16 de setembro em São Paulo. A pesquisadora apresentou a palestra: “Escherichia coli produtora de toxina e E. coli O157:H7 : desafios para o Brasil”.

Além de falar sobre o panorama das pesquisas envolvendo o micro-organismo no Brasil, ela deu mais detalhes sobre a E. coli O157:H7, nomenclatura que se relaciona a um tipo específico do micro-organismo e que é o principal causador de surtos nos Estados Unidos e Canadá.

“Os Estados Unidos estão atualizando seu regulamento na área de alimentos e o Brasil precisará atender essas normas, o que vai ser um desafio enorme para as empresas exportadoras”, comentou a docente. “No Brasil, temos dados sobre a infecção do E. coli, mas ainda precisamos aprofundar as pesquisas sobre o que causa a infecção, especialmente sobre que tipos de alimentos podem estar relacionados aos casos”, finalizou.

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